foi uma homenagem do Marcos Molima para o seu grande avô. Hélio foi motorista de táxi, segurança de figurão da sociedade e funcionário público. Sempre estava arrumado, bem-vestido, com a barba bem-feita, os cabelos sempre bem aparados, e sempre oferecendo afeto para as pessoas. Uma bela companhia.
Hélio foi, sobretudo, um homem de família, ótimo marido e um excelente avô. Sorridente e carinhoso, ele estava sempre disposto a ensinar a arte de bem viver e de contar boas histórias do Rio antigo. Os passeios com o avô eram um grande motivo de alegria, ir à velha barbearia cortar o cabelo, ouvir “causos” da sua juventude, falar de futebol e comer um pastel com caldo de cana.
Dom Hélio era um cara sagaz e benquisto, o “malandro do bem”.
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